QUÍMICA INORGÂNICA


Quando submetemos as emissões radioativas naturais, notamos a sua subdivisão em três tipos bem distintos de radiações. Os raios Alfa tem uma carga elétrica positiva. Consistem em dois prótons e dois nêutrons, e são idênticos aos núcleos dos átomos de hélio. Os raios Alfa são emitidos com alta energia, mas perdem rapidamente essa energia quando passam através da matéria. Quando um átomo do isótopo 228 do tório libera uma partícula alfa, transforma-se em um átomo de rádio, de acordo com a equação:

xTh228 → 88Ray + 2α4

Analisando a reação, podemos afirmar que os valores de x e y são, respectivamente:


86 e 230


88 e 228


90 e 224


92 e 226


90 e 226

O decaimento radioativo é um processo cinético de primeira ordem, ou seja, trata-se do tempo necessário para que a atividade de um elemento radioativo se reduzida à metade. Sabendo que uma substância radiativa tem meia-vida de 8 h e partindo de 100 g desse material, que massa da substância restará após 32 h?


12,5 g


32 g


25 g


6,25 g


50 g

A atividade de uma amostra é definida como o número de desintegrações nucleares que ocorrem na amostra por segundo. O Tl201 é um isótopo radioativo, se 20 g desse isótopo for utilizado por um hospital, para diagnóstico do funcionamento do coração, quantos gramas restarão após 9 dias. Dados: Tempo de meia-vida: 73 horas.


2,5 g


1,25 g


7,5 g


5,0 g


4,0 g

A transmutação nuclear é a transformação de um nuclídeo em outro, provocada pelo bombardeamento com uma partícula. Tal reação pode resultar em uma agregação ao nuclídeo da partícula usada no bombardeio com liberação (ou não) de partículas alfa, beta e/ou radiação gama. Considere a seguinte equação de transmutação nuclear:

98Cf249 + 8O18 X + 4n

O número atômico e o número de massa do elemento X são, respectivamente:


114 e 279


104 e 267


106 e 263


90 e 249


90 e 231

No difluoreto de enxofre (SF2), o átomo central é o S, cuja configuração eletrônica 1s2 2s2 2p6 3s2 3p4. Dois elétrons da camada externos do “S” são utilizados para formar ligações com dois átomos de flúor. O número estérico e a geometria para essa molécula é, respectivamente:

Dados: 16S e 9F.


6 e Pirâmide tetragonal.


6 e Quadrado planar.


5 e Bipirâmide trigonal.


4 e Angular.


5 e Gangorra.

No modelo de VSEPR é preciso definir o número de nuvens eletrônicas (par de elétrons) no entorno do átomo central. Sendo assim, o arranjo é a configuração espacial da molécula quando se considera os pares de elétrons e não ligantes ocupando posições definidas. Observando a molécula de água (H2O), qual o possível arranjo para esta molécula? Dados: 1H e 8O.


Piramidal


Trigonal plana


Tetraédrica


Linear


Angular

Como em qualquer tipo de matéria no estado sólido, os minerais possuem quatro tipos de ligações química que são as iônicas, covalentes, metálicas e força de van der Waals. Essas interações entre os grupos constituintes do mineral é que vão definir suas propriedades físicas e químicas. Sobre as ligações iônicas podemos afirmar que:


O número de coordenação e a geometria no entorno do átomo central não dependem dos tamanhos relativos dos íons coordenados.


Os minerais com ligações iônicas são, em geral, duros, com alto ponto de fusão, baixo ponto de ebulição e são bons condutores de corrente elétrica.


Quando a ligação é predominantemente iônica, cada íon tende a acomodar tantos íons de carga oposta quanto puder.


Em um mineral com ligações iônicas, quanto menor a distância entre os cátions e ânions, menor será sua dureza.


Quando o mineral é constituído de ânions das famílias 1 e 2 e cátions da famílias 6 e 7, a interação será iônica.

A moagem de um mineral é realizada quando se deseja obter um produto de tamanho inferior a 10 mm. Normalmente, o minério encontra-se em forma de polpa mineral e o processo ocorre a úmido. Podemos dizer que a moagem possui como objetivo:


Possibilitar o transporte em minerodutos.


Aumentar a dureza do mineral.


Selecionar o tipo de mineral que entra no processo.


Diminuir a superfície de contato do mineral.


Controlar a saída de produto pela abertura do cone.

A teoria dos orbitais moleculares constitui uma alternativa para se ter uma visão da ligação, onde todos os elétrons de valência têm uma influência na estabilidade da molécula. De acordo com a teoria do orbital molecular podemos afirmar que:


O número de orbitais moleculares produzidos é sempre menor que o número de orbitais combinados.


Um orbital molecular só pode alocar 1 elétron com spin emparelhado.


Na formação dos orbitais moleculares os elétrons são alocados nos orbitais a partir daqueles de maior energia.


Quando houver orbitais moleculares de diferentes energias, os elétrons ocuparão um a um com spin paralelos.


O número de orbitais moleculares produzidos é igual ao número de orbitais combinados.

Uma molécula de He2 poderia ser formada por dois átomos de hélio, cada um dos quais é capaz de fornecer dois elétrons para a molécula. O total é de quatro elétrons, dois a mais que em uma molécula de H2, de maneira que a distribuição no orbital molecular resultará em 2 elétrons ligantes e 2 elétrons antiligantes. Como o número de elétrons ligantes e antiligantes são iguais, então He2 não existe. De acordo com essa informação responda: É possível a existência do Li2? Dados: 3Li.


Não, pois há a molécula resultará em 1 elétrons ligantes e 1 elétron antiligante.


Sim, pois há a molécula resultará em 2 elétrons ligantes e 1 elétron antiligante.


Sim, pois há a molécula resultará em 2 elétrons ligantes e nenhum elétron antiligante. 


Sim, pois há a molécula resultará em 4 elétrons ligantes e 2 elétrons antiligante.


Não, pois há a molécula resultará em 2 elétrons ligantes e 2 elétrons antiligante.

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